Sacerdotizas do Amor- Criando a Paz na Terra- Pisando a Serpente

Sacerdotizas do Amor

Pisando a Serpente- Criando a Paz na Terra

Por Ana Ferreira, 13 de Maio de 2014

 

Imagine que há um local no Universo, tão magnífico, cheio de vida, em que todos os seres desejam evoluir, viver, pois neste local todos podem experimentar-se enquanto Deuses criadores. Este local é uma bênção do Espírito de Gaia, da nossa querida Pacha Mama, Mãe Terra, que se encontra presentemente na matéria no Planeta Terra, em que vivemos.

Imagine que neste planeta, para haver evolução, dinamismo, a mudança e a expansão de consciência se dá através da dança das polaridades, sendo a base de todos, os polos masculino e feminino, yin e yang.

Imagine que há forças, que levando a polaridade a um extremo perigoso, escolheram o caminho da destruição e não da criação, colocando assim a Vida na Terra e de todos os seres em perigo.

 

Imagine que para conseguirem alcançar o seu objetivo sem grandes limitações, criaram algo que põe em causa todo o projeto de criadores divinos, colocando as duas grandes forças criadoras na Terra, o homem e a mulher, em conflito, em luta- esta atitude, quando em massa, em grandes proporções, é contra a Vida, limita a vida na Terra e promove as guerras no planeta, a destruição.

 

E como isto foi conseguido? Com mentiras.

 

Metaforicamente falando: A mulher foi “enganada” pela serpente. Ao homem, foi dito que a mulher foi má, e que por sua causa estavam condenados ao sofrimento eterno pois Deus chateou-se. Desde aí a mulher se culpa e o homem se sente no direito de dominar ou de ignorar a mulher, pois ela é inferior. Quando o homem se vira contra a mulher, a portadora da vida, está a virar-se contra a própria vida. A partir daí, é fácil ser manipulado, enganado e conduzido a guerras com o objetivo dos grandes “senhores do mal” brincarem aos Deuses Destruidores, enriquecerem, criarem sofrimento e pobreza. Os homens, quanto mais matam, mais longe do sagrado em si mesmos ficam (para matar é necessário fechar o coração, não é um acto natural de início) e as mulheres e crianças mais abandonadas ficam. Tendo colocado os homens contra as mulheres, é fácil estes “Senhores” atacarem as mulheres, destruindo o sagrado que há em si através de abusos sexuais, torturas, difamação e assassínios públicos. As crianças crescem a ver homens assassinos e zangados e mulheres consideradas a fonte de todo o mal ou mulheres castradas cheias de culpa- ninguém sabe proteger o sagrado das crianças nem da própria Terra, pois esse sagrado já está corrompido, e já os meninos e meninas crescem desconectadas da vida e do que é ser-se humano na Terra. A partir daqui, é muito fácil criar o caos no mundo. As pessoas estão desalmadas, zangadas consigo mesmas e com o sexo oposto e com o mundo que estão a ver. Não há território fértil para a construção da paz quando tanta massa crítica vive nesta guerra interior.

 

Ao homem foi dito que para chegar a Deus teria de se afastar da mulher, quando é através da mulher que chega a Deus. A mulher foi tão massacrada, que se esqueceu do divina que é, e quando tenta resgatar o seu poder, é grande parte das vezes enganada novamente pela serpente… pela vaidade, pelo ego e pelo mau uso da energia sexual. Quer ficar mais que as outras, desenvolve a inveja, a má língua, podem até dedicar-se a magias negativadas, e acabam sempre a tentar destruir e a atacar, cheias de maldade, as mulheres portadoras da bondade, da pureza e do Amor nas suas Almas, Coração e Corpo. Desejam que os homens as vejam como Deusas quando elas próprias ainda não conheceram Deus nem se apresentaram ao Criador/ Criadora Divina.

 

A mulher terá de pisar a serpente, até sair de lá todo o veneno. Depois, poderá ser uma Sacerdotiza do Amor verdadeira. O homem busca há muito algo que ele duvida se ainda existe no planeta- esse sagrado feminino, do qual ele necessita para se redimir, descansar, recuperar e reencontrar um novo foco para o seu espírito guerreiro, na direção da verdade. Necessita ser perdoado. A mulher necessita se curar, resgatar o seu sagrado primeiro, para ser uma luz que oriente o caminho de regresso do homem à Casa de Deus, ao seu sagrado interno. Ambos necessitam entender a grande mentira de que têm sido alvo, que os tem colocado um contra o outro e encontrar o verdadeiro inimigo, porque ao olharem, ele perde todo o poder. E podem descobrir que são amigos, homem e mulher, de novo. Não lutarem mais um contra o outro nem consigo mesmos, e haverá paz na Terra. O homem necessita de ver a mulher bem para se começar a perdoar, para voltar a acreditar na força e poder do feminino, que não ficou tudo perdido, que a vida na Terra vai continuar a existir, que ainda vamos a tempo. A mulher, necessita redescobrir o que é essa força interna sagrada no feminino, largar o seu guerreiro interno e assumir a sua guerreira, descobrir o que ela é, e da magia que é capaz de fazer, não pelo ataque, mas pela firmeza e capacidade de se defender.

 

A serpente pode ser encarada como a sabedoria, a kundalini da própria Terra… mas aqui não falo desse arquétipo, mas de outro. Falo da que engana ou da forma como é má interpretada. E quando olho para algumas mulheres, e para alguns círculos de mulheres, o que buscam é o alcançar do poder rápido, a vaidade, o aumentar do ego. Estão a ser seduzidas outras vez pelo poder da serpente. Eu trabalho nas Sacerdotizas do Amor com o poder do Dragão. Vou conhecer mulheres que foram e são sacerdotizas, e outras que gostariam muito de o ser ou pensam que são e não o são. Na minha plataforma cristalina de resgate do sagrado, ancoro a verdade, permito o reencontro com a verdade para as mulheres que se querem ver nuas, dentro de si mesmas. A todas as cobras, pisar-lhes-ei a cabeça sim, para sair o veneno e todas as outras mulheres puderem ver o que é, realmente, a mentira. Uma Sacerdotiza do Amor, a que pode fazer renascer o Sacerdócio do Amor na Terra, deseja amar acima de ter poder. Só assim passará as provas.